As oportunidades
criadas nas últimas décadas,
com o crescente mercado de equipamentos e de tecnologias
adequadas para a geração distribuída,
atraíram muitos investimentos em pesquisa e
surgiram muitos fabricantes que atualmente oferecem
tecnologias competitivas para a implantação
dos sistemas de cogeração. Os principais
equipamentos que compoem esses sistemas são
aqueles que utilizando um combustível (biomassa
e/ou gás natural) produzem energia mecânica,
para mover um gerador que produz eletricidade e, complementarmente,
outros equipamentos produzem energia térmica
(calor e frio). Entre outros podemos relacionar os
seguintes: |
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motores a combustão (ciclo Otto ou
Diesel); |
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caldeiras que produzem vapor para as turbinas a vapor; |
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turbinas a gás natural; |
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caldeiras de recuperação e trocadores
de calor; |
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geradores elétricos, transformadores e equipamentos
elétricos associados; |
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sistemas de chillers de absorção, que
utilizam calor (vapor ou água quente) para
produção de frio (ar condicionado); |
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sistemas de ciclo combinado (turbinas a vapor e gás
natural) numa mesma central; e, |
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equipamentos e sistemas de controle de geração
e de uso final de energia. |
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Os sistemas de cogeração apresentam
como principal vantagem, a economia de investimentos
em transmissão e distribuição
de energia, e a sua elevada eficiência energética,
quando comparado aos sistemas tradicionais de geração
de eletricidade através de termelétricas,
como se verifica na tabela a seguir: |
Ciclo |
Otto ou Diesel |
Rankine |
Brayton |
Combinado |
Termelétrico |
40 a 46% |
30 a 45% |
35 a 45% |
57% |
Cogeração |
62% |
50% |
70 a 75% |
70 a 75% |
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No
diagrama a seguir, está representada a comparação
de dois sistemas. À esquerda temos a cogeração
e à direita a termelétrica. Para produzir
a mesma quantidade de calor e eletricidade, a termelétrica
consome 48% a mais de combustível. |
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